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Estamos em uma era na qual a exposição da vida privada está cada vez mais intensa. Vivemos uma revolução digital sendo a internet, no dizer de Klaus Schwab, “uma ferramenta sem precedentes de libertação e de democratização e, ao mesmo tempo, um facilitador da fiscalização maciça, indiscriminada, de longo alcance e quase impenetrável.”
As pessoas têm necessidade de publicar, nas diversas redes sociais disponíveis (facebook, whatsapp, instagram, youtube, tiktok, twitter, pinterest, facebook messenger, linkedln, snapchat, entre outros), fatos marcantes que acontecem em suas vidas e, às vezes, utilizam as redes como se fossem verdadeiros diários, com uma narrativa autobiográfica, não deixando de publicar nenhum fato relevante ocorrido durante seu dia, e não raro fatos sem maior relevância. Na verdade, quem não possui rede social é visto com desconfiança e até estigmatizado, questiona-se qual problema a pessoa possui por não ter rede social.
Esses dados publicados nas redes sociais estão sendo usados de diversas formas, como pelos departamentos de recursos humanos das empresas no momento da escolha dos empregados, pelos profissionais de direito ao redigirem suas peças nos processos, por clientes ao contratar profissionais liberais de diversos setores, por empresas para oferecer produtos e em outras inúmeras situações.